20 de novembro de 2009

To chegandoo!!!

Compareçam!!

Na Praça Vig. João G de Lima (Praça do Samba)
Sábado dia 21/11
ás 11hs da manhã!


*Em caso de chuva não haverá espetaculo.

A Revolta...


Neste sábado (14/11), a partir das 14h, o grupo Pandora de Teatro apresentou a indispensável peça "A Revolta dos Perus" na praça que fica na entrada do Recanto dos Humildes e Jd. da Conquista, em Perus. A encenação de quase uma hora conta a história do bairro, passando pela emblemática história da Fábrica de Cimento e todos os seus desdobramentos, como a greve realizada pelos trabalhadores que ficaram conhecidos como queixadas. Durante a peça, muitas crianças interagiam com o grupo e faziam suas próprias reflexões sobre os temas apresentados. Os olhares eram os mais atentos possíveis, mesclando estranheza e encantamento com aquela manifestação cultural.

Ao fim do espetáculo, um dos integrantes perguntou ao público - que também era formado por jovens, adultos e um bêbado, personagem que nunca falta no teatro de rua - se existiam muitas peças (ou shows, como uma das crianças definiu a encenação) por ali. A resposta das vozes infantis foi um coro de "não" e a réplica foi a seguinte: "Então podem se acostumar, voltaremos com muito teatro pra vocês". Aplausos. O trabalho do Grupo Pandora é um dos braços vigorosos de todo o movimento social e cultural que ferve nas veias de muitos que vivem neste cantinho da periferia paulistana chamado Perus.

A liberdade é meu lugar

"Nesta cidade chegamos, de chocalho e acordeon, pro menino, pro soldado, pro rapaz, pro jornaleiro, pro solteiro, pro casado e pra quem não é perfeito. Nesta cidade chegamos, e não tem volta mais não, que é pra quem quiser ouvir, que é pra quem ouvir sonhar, que aqui nesse país, a liberdade é meu lugar". Esse é a canção que abre e fecha o espetáculo A Revolta dos Perus, essencial para todos aqueles que queiram conhecer um pouco mais a história de um bairro e da resistência de um povo.


[Texto: Silvio Luz, integrante da Comunidade Cultural Quilombaque]

7 de novembro de 2009

Revolta na Praça!!!


'A Revolta dos Perus'
Dias, 07 e 08, sábado e domingo!
ás 14 horas.
Na Praça Inácio Dias ao lado da estação Perus de trem.


"Do ritmo do samba ao silêncio da ditadura"





*Em Caso de Chuva não havera espetaculo.

30 de outubro de 2009

Satyrianas


SATYRIANAS 2009 traz 78h de teatro, música, cinema e artes plásticas


Comemorando 20 anos de história, a Cia. de Teatro Os Satyros, da Cooperativa Paulista de Teatro, realiza a 10ª edição da “Satyrianas – Uma Saudação à Primavera” nos dias 30 e 31 de outubro, e 01 e 02 de novembro. Reconhecida na cidade e, a partir deste ano, incluída no Calendário Oficial do Estado de São Paulo, a festa de teatro tem duração de 78 horas ininterruptas, e acontece na região da Praça Roosevelt e outras regiões da cidade, com o apoio do Departamento de Expansão Cultural da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Município de São Paulo e da Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado de São Paulo.

Sobre a Satyrianas

O evento começou em 1991, quando Ivam Cabral e Fauze El Kadre começaram a passar trote por telefone para uma lista de nomes de artistas. Uma das vítimas foi a cantora Vanusa, que caiu no conto e topou participar do falso evento. A partir de então, Ivam e Fauze decidem levar a história a sério, e já na primeira edição da Satyrianas, o evento teve a participação de Antonio Fagundes, Débora Bloch, Diogo Vilela, Aguillar, Nelson de Sá, Moacyr Góes, Celso Nunes, Eliane Robert Moraes e Dib Carneiro Neto, entre outros, em uma jornada de 24 horas.

Desde então, participaram da Satyrianas as seguintes personalidades das artes cênicas, música, literatura e cinema: Paulo Autran, Adriane Galisteu, Antônio Fagundes, Raul Cortez, Bárbara Paz, Maria Adelaide Amaral, Gianfrancesco Guarnieri, Carmelinda Guimarães, Guilherme Weber, Lauro César Muniz, Mariana Ximenes, Thiago Fragoso, Barbara Bruno, Petrônio Gontijo, Rubens Edwald Filho, Gero Camilo, entre outros.

Em 2007, Os Satyros foram agraciados com o Prêmio Especial da Crítica da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pela realização da Satyrianas. Já na edição do ano passado, passaram pela Praça Roosevelt 30.000 pessoas, durante as 78 horas do evento, que conferiram 302 atividades apresentadas.

mais informações no site:
http://satyros.uol.com.br/noticia.asp?id_destaque=1




28 de outubro de 2009

CARAOCOROA?







Nesta quarta-feira, o pessoal de "BH" estreiam a peça "Carocoroa?" na Feira Cultural da Escola Pedro Aleixo, no Barreiro (Belo Horizonte). A entrada é gratuita ea apresentação começa às 20hrs.






Muiiita Merda pra vocês!!!

22 de outubro de 2009

Núcleo Pandora "BH"



(Foto de "A Igreja do Diabo", Filipe e Lucas)



Como todos sabem, agora existe um "Núcleo BH" do Pandora. Nesse primeiro semestre de 2009, Filipe Dias e Lucas Vitorino deixaram a terra da garoa e foram pra do cafezin com pão de queijo. A proposta do Grupo é continuar e expandir o trabalho feito em São Paulo, abordando a linguagem do teatro de rua e a interação com o público (que começou, principalmente, com A Revolta dos Perus). E sempre com a mesma base: disseminar, através da arte, a consciência de que "todo homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de gozar do processo científico e dos seus benefícios" (Declaração Universal dos Direitos Humanos).

Blog: http://grupopandorabh.blogspot.com/

Merda pra vocês, queridos!

MANIFESTO ARTE PELA BARBÁRIE

Ave, Senhores! Nós, que admiramos a vida, vos saudamos.

Nós, artistas, trabalhadores descartados como a maior parte da população; nós, que nos reunimos em grupos para, coletivamente, criar outra forma de produzir e existir diferente dos cárceres privados das empresas; nós, que pensamos e vivemos diferente dos Senhores, vejam só, vos saudamos.

Ave, Senhores! Nós, que teimamos em sonhar, vos saudamos.

Os senhores certamente nos conhecem: nos últimos vinte anos dada a capilaridade do nosso fazer artesanal e cotidiano, embrenhamos o nosso teatro na vida e na geografia de todo o país. Foi assim que algumas conquistas nossas impediram o saqueio cultural definitivo. A disputa por uma arte e uma cultura de relevância pública como parte das prioridades de estado, fomentaram a partir de leis e propostas democráticas, a construção de uma consciência crítica, a ponto da questão cultural fazer parte das discussões mais candentes do dia-a-dia.
É por isso que nós, que fazemos no palco, a radiografia estética de sua civilização, de sua violência, guerra e morte, do seu desmanche de seres humanos, de seu mercado falido, de sua apropriação privada do mundo e de homens; nós, que ousamos sonhar hoje para recriar a humanidade de amanhã, vos saudamos. Por que lutamos para parar a lógica da desordem que é a concorrência e a guerra entre tudo e todos em nome do lucro, da propriedade privada, da acumulação de riquezas nas mãos de poucos.

Nós, que existimos, produzimos, criamos sonhos, idéias, seres humanos. Mas não fabricamos, não podemos e nem queremos fabricar lucros. Não somos, não queremos ser e não acreditamos em vossos valores e parâmetros de eficiência e auto-sustentabilidade. Existimos. Somos o outro de vós, a outra voz, outro corpo, outro sonho. E nos afirmamos enquanto forma de produção e enquanto criação estética de pensamento e seres humanos.

É desse lugar que, mais uma vez, cobramos as promessas por uma sociedade mais justa, onde todos teriam direitos iguais. Mas como isso será possível se 13% do orçamento da cidade de São Paulo e mais de 30% do orçamento do Brasil vão direto para os cofres dos banqueiros, sem nenhuma discussão da sociedade? Como encarar a cultura como direito de todos, se a Prefeitura da maior cidade do país e o governo da União destinam menos de 1% de seus orçamentos para a cultura? Como justificar uma divisão de recursos públicos que destina 200 milhões ao Fundo Nacional de Cultura e 1,4 bilhões ao marketing das grandes corporações através da renúncia fiscal, da famigerada Lei Rouanet? Que reserva 38 milhões para o Teatro Municipal de São Paulo, 10 milhões para TODOS os demais núcleos teatrais da cidade e praticamente nada para os demais? É pouco para o Teatro Municipal, é pouco para os grupos e é pouco para a arte e a cultura da maior cidade do país.

Esses números traduzem a ausência de políticas públicas de Estado, a ausência da própria política: os governos e os espetáculos informativos da mídia privada apenas operam como gerentes e administradores dos negócios do mercado.

Ave, Senhores! Ironicamente, apenas cobramos a realização da sua República e das suas leis. Exigimos investimentos na cultura, entendida como direito extensivo a todos, direito que o mercado não consegue, não pode e não quer concretizar. É simples assim: que o Legislativo legisle e o Executivo execute uma política pública de Estado, e não de governo, nas três esferas – municipal, estadual, federal, através de:

1) programas públicos – e não um programa único de ‘incentivo’ ao mercado – estabelecidos em leis, com regras e orçamentos próprios a serem cumpridos por todos os governos; programas com caráter estrutural e estruturante;

2) Fundos de Cultura, também através de leis, com regras e orçamentos próprios, como mecanismos para atender – para além do governo de plantão – as necessidades imediatas e conjunturais, através de editais públicos.

É hora de aumentar o orçamento do Programa de Fomento em São Paulo, aumentando o número de grupos dentro do programa e criando a categoria de núcleos estáveis; é hora de criar o Fundo Estadual de Arte e Cultura, engavetado no governo passado; é hora de desengavetar nossa proposta de lei que cria o Prêmio Teatro Brasileiro para todo o território nacional.

Fora isso, é o império mercantil, a exclusão, a violência, a morte.

Ave, Senhores! Nós, bárbaros, ao reafirmarmos a vida, vos saudamos.

22 segundos de Arte "PELA" Bárbarie...



O terrorismo poético dos artistas da cena


Imobilizados por 22 segundos, atores querem arte 'pela' e não mais 'contra' a barbárie
Beth Néspoli, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - O espectador acompanha um espetáculo e, subitamente, os atores congelam uma cena por um tempo que parece longo. Finalmente, um deles diz: 22 segundos de "arte pela barbárie". E a peça continua como se nada houvesse acontecido, sem explicações. Quem não tem coragem de perguntar ao final, sai intrigado. Tal "ação poética" ocorreu no sábado em Veleidades Tropicaes, montagem da Cia. do Feijão, que faz uma espécie de diagnóstico político do Brasil. Para entender veja o vídeo no Youtube: De saída, provoca estranhamento ouvir ‘arte ‘pela’ barbárie" de atores que tiveram participação ativa no movimento político que ficou conhecido como Arte ‘Contra’ a Barbárie. "Desde o início, um professor já alertara para a inversão desse conceito, uma vez que esta civilização baseada no capital e no lucro precisaria de invasões bárbaras para mudar", diz Pedro Pires, diretor do Feijão.Daí a frase agora incorporada em mais uma forte mobilização do mesmo movimento por políticas públicas para as artes. Desde sábado, tal ação de congelamento vem sendo realizada em mais de 40 espetáculos criados por grupos engajados (confira abaixo). E esses artistas prometem tomar conta da cidade no dia 22 de setembro com o que estão chamando de terrorismo poético. "Queremos criar ações que sejam artísticas, pois essa é a nossa expressão", diz Pedro. Planeja-se congelamentos pelas ruas da cidade e ‘ataque de aviões de papel’. O ‘alistamento’ de artistas pode ser feito pelo email cardere@gmail.com. Paralelamente, comissões reduzidas estão estudando leis de fomento ao teatro de outros países, como Inglaterra, Argentina, Chile e França, e levantando dados sobre orçamentos para a cultura. Bom ficar atento. Ao que tudo indica, vem outra onda de mobilização teatral por aí.

FONTE: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090826/not_imp424808,0.php


Blog: http://artepelabarbarie.blogspot.com/

21 de setembro de 2009

Carta-Protesto.

Subprefeitura de Perus desrespeita grupos locais

A comemoração dos 75 anos de Perus, no último domingo (20/09), tinha tudo para ser uma festa bonita. E em grande parte até foi. Mas só seria completa se a organização do evento, leia-se Subprefeitura de Perus, não tivesse cortado dois grupos culturais do bairro na última hora. O grupo de teatro Pandora e o grupo Refúgio, bloco de percussão da Comunidade Cultural Quilombaque, foram informados no local da festa de que não haveria possibilidade de participarem, pois a 89FM, patrocinador do evento e responsável pela vinda de Wanessa Camargo ao show, precisava do palco para fazer a passagem de som.

Com um público estimado de 5 mil pessoas, também não haveria possibilidade de se apresentar no meio da Praça do Samba, onde a festa foi realizada. Com o corte súbito, quando os grupos já estavam prontos para fazer suas intervenções, fica a pergunta: há valorização das iniciativas culturais realizadas por gente que se preocupa com o cenário árido da arte e lazer em Perus? O grupo Esquadrão Arte Capoeira, também do bairro, se apresentou no meio da muvuca e quase passou despercebido.

Um pouco de respeito com os grupos do bairro, que estão lutando diariamente para transformar Perus por meio da arte e da cultura, seria muito bem-vindo. Afinal, grupos como a Quilombaque e o Pandora, que surgem exatamente pelo apreço e respeito que o poder público destina a cultura (0,00 no orçamento), seguem crescendo e se desenvolvendo. Somente neste ano foram dezenas de apresentações nas praças, ruelas e escolas do bairro, grupos e bandas musicais, cinema, teatro, poesia, artesanato. Arte, cultura e lazer alcançando milhares de moradores. Até limpamos e pintamos a Praça Inácio Dias e seu histórico coreto. Do jeito que surgimos, vamos seguir de cabeça erguida e convicção renovada.

Perde a população ao ver, em seu nome e a título de comemorar o aniversário de seu bairro, seus escassos recursos patrocinando o desrespeito aos seus próprios moradores. Perdem os administradores públicos a oportunidade de progredirem alguns séculos, sendo competentes, zelosos e respeitosos e fazer o que centenas de cidades e bairros fazem: valorização da cultura local.

Fica aqui o protesto.

(Comunidade Cultural Quilombaque e Grupo Pandora)

8 de setembro de 2009

A Revolta dos Perus

Bem... Fiquei bastante impressionado e feliz com tudo o que vi, de verdade.
A utilização do espaço, dando outros contornos e outros significados para o próprio CEU. Além de servir muito bem para a fábula que estava sendo construída, nas passagens de tempo/ espaço, eu enquanto platéia era obrigado a me mexer, a me pôr em movimento, a criar junto com vocês.
Todas as passagens de uma coisa pra outra eram muito bem amarradas, apesar do caráter fragmentado, estava tudo muito bem amarrado.
No palco, me surpreendi com a passagem de uma energia pra outra. Havia o silêncio, o movimento dilatado, tensão, foco.
E para além das questões meramente estéticas, achei de uma preciosidade o fato de vocês resolverem falar sobre o próprio bairro, sobre o próprio entorno onde vivem.
Porque nós estamos acostumados a valorizar somente o que é de fora, o do vizinho... E dificilmente olhamos para a nossa própria casa. Daí quando eu vejo vocês fazendo isso, com humor, com criatividade, com energia e até com uma boa dose de pensamento crítico. Me dá uma grande vontade de lançar olhos para a minha própria casa.
Obrigado pela experiência partilhada Pandora!
Parabéns!


Carlos Alberto Moreno
Cia. Refúgio de Atuadores

12 de agosto de 2009

Considerações sobre a Revolta dos Perus

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Domingo, dia 19/07 foi o dia em que compartilhamos um pouquinho de nossas dores e delícias. Compartilhamos nossos processos.
Trocamos experiências e sorrisos.
Trocamos de forma natural, como numa conversa que você tem com alguém que se identifica e gosta, mas que não vê a tempos. Vi alegria no olhar o tempo todo. Não em sorrisos somente, mas em vontade de se fazer o que se gosta.
Houve empenho e dedicação por ambas as partes: uma- Teatro Parabelo, por receber e acolher bem os atores e o espetáculo. Outra- Grupo Pandora, em fazer um cortejo no entorno do Espaço Teatro Parabelo, e fez com essa atitude despertar os olhares por detrás das janelas e cortinas de uma tarde fria de Domingo. E com a cena chamou o público para o espetáculo.
O que ficou pra mim, foram mais que as palavras e símbolos que cada um escreveu na minha roupa: a essência de tudo o que foi vivido, compartilhado. A essência de cada um! A alegria de se fazer arte, teatro! E transmiti-la no olhar e na ação!

Comentou: Eliane Andrade, atriz, integrante do "Teatro Parabelo"

Considerações sobre a Revolta dos Perus


No último domingo assisti novamente a montagem “A Revolta dos Perus” do Grupo Pandora e fiquei encantada com a forma como esses atores-moradores contam os fatos mais importantes para a formação do seu bairro.
Através do riso conduzem o público a conhecer a história de Perus, mostrando como aqueles fatos estão intimamente ligados à história de cada um, seja pela descendência Queixada ou pela convivência constante com o lixo e o abandono.
Encanta ver a busca por uma identidade que se mostra cada vez mais evidente em cenas cheias de poesia.
Desejo que o grupo continue resistindo às dificuldades, e continue a investigação em torno da suas origens, buscando transformar a realidade em que vivemos, através da arte.

Comentou: Thalita Duarte, atriz, integrante do "Teatro Parabelo".

24 de julho de 2009

16 de julho de 2009

Estão todos convidados ao nosso espetáculoo

A Revolta dos Perus no,
Espaço Teatro Parabelo.




19 de Julho às 17:00h
Espaço Teatro Parabelo.
(3ª travessa da rua atrás do Bradesco da Av. Mutinga, próximo a escola Jairo Ramos. Ônibus que saem do terminal pirituba, 8008 Sta. Mônica e 917h Vl. Mariana. descer em frente ao Bradesco)


*Em caso de Chuva não haverá espetáculo.

1 de julho de 2009

Assistir "A Revolta dos Perus"...

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"Assistir "A Revolta dos Perus", do Grupo Pandora, é retornar à origem do teatro, onde não haviam sido criadas fórmulas ou métodos, simplesmente um grupo de pessoas dispostas a dizer algo e várias outras dispostas a ouvir tudo que o outro grupo diz... Por que eles realmente têm várias coisas importantes a dizer e esta é a síntese do teatro. Desde o início, vemos formando a nossa frente algo que também é fundamental quando se fala na arte teatral, o grupo. Num mundo onde o "show business" enalteceu a figura da estrela como fundamental para a realização de uma peça teatral, os atores do Pandora, nos levam de volta para o mundo onde as pessoas se reuniam para mostrar aos outros a história de seu povo, da sua gente, através da alegria e da festa do reencontro das pessoas do grupo... E a nós, pessoas de teatro, que inveja isto nos dá.
Do encontro destas fórmulas de grupo teatral perfeito, não poderíamos ter outra conseqüência em termos de peça, senão o de rirmos e nos emocionarmos durante quase uma hora de espetáculo com a história da formação do bairro de Perus. Isto quando vamos a uma apresentação teatral é muito acima da média. Isto, que vocês fazem, é teatro. Parabéns Grupo Pandora!"

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Comentou: Sergio Carvalho da Fonseca , Diretor da Cia. Memória da Casa, de Cajamar. Sobre a apresentação do espetaculo "A revolta dos Perus" no CEU parque anhanguera.

A REVOLUÇÃO DOS PERUS

(ALGUMAS CONSIDERAÇÕES FRAGMENTADAS SOBRE "A REVOLTA DOS PERUS”)



"Muitos (ainda) veem as criações artísticas como negação do mundo real em
que vivemos; — afinal, delas deve emanar alguma beleza única, rara, transcendental, eterna talvez, impossível de ser realizada aqui… Porém… ignoram
eles que o encanto é um arco-íris que, após uma tempestade, desaparece do horizonte mas se fixa na memória de quem contemplou suas cores. Pode-se dizer, portanto, que o encanto da peça teatral “A revolta dos perus”, do grupo Pandora (que é o maior milagre cultural do bairro Perus/ S. Paulo) está no momentâneo ato de revelar, e preservar, as passagens multifacetadas do Tempo na História — ato que revela, preservando, as angústias e os sonhos de um belo mundo. Não há, logo, como encenar essas passagens sem variar os tons: assistimos, em sequencia, a um caricato patrão capitalista e opressor (contudo incapaz de impedir a luta dos trabalhadores “queixadas”) e, depois, a uma mulher que se contrapõe a vozes ditatoriais que silenciavam a verdade da década de setenta (séc. XX). Comédia e Drama, em uma mesma peça, perfuram aos olhos do espectador, e modulam a História da qual faz parte um bairro pobre de S. Paulo. E, em meio a tantas variações de tons, valores como liberdade de expressão e pensamento, e luta por melhores condições de vida, são revelações preservadas pela arte do grupo, assim como o arco-íris em nossa memória.A arte não escapa ao mundo, e nem o nega, pois o revela; mas, mesmo que ela nos pareça desenhar lágrimas e risos amargos, semelha ao arco-íris que ainda persiste em surgir depois de uma tempestade — para fixar-se em nossa memória como utopia de um belo mundo por realizar. E a peça encenada pelo grupo Pandora tem esse poder de persistir no seu ato de revelar."
Comentou: Ailton Bosinho, Professor, Poeta e Coordenador do Projeto Phone Raps. Sobre a apresentação do espetaculo "A revolta dos Perus" no CEU




2 de maio de 2009

Arrumação!

Pois é estamos nos arrumando passando por cima de muitas barreiras que aparecem em nosso caminho, quem diria o “grupo Pandora”.
Estamos nos renovando, crescendo, fazendo um trabalho lindo, gostoso e amigável, fazendo que nosso trabalho não seja breve fique para sempre, pois o trabalho continua...




16 de abril de 2009

Oficina de teatro na Escola de Samba Valença Perus

Oficina de teatro na Escola de Samba Valença Perus

Teatro Livre

Grátis

Todas as quartas-feiras, das 15:30 às 18:00
Início: 22 de Abril de 2009
Local : Escola de Samba Valença Perus
Rua Bernardo José de Lorena, 20 Inscrições no primeiro dia da oficina
Informações: (11)94369667 com Lucas Vitorino

"O Sonho do teatro não é se eternizar, mas falar com clareza. emoção. beleza, poesia e compreensão para o cidadão do seu tempo."

Teatro Parabelo Apresenta:



Teatro Parabelo Apresenta:


ABATEDOURO




Experimento cênico livre inspirado no texto "O Matadouro Municipal" de Tennessee Williams.




ESTRÉIA 18 DE ABRIL


TEMPORADA ATÉ 09 DE MAIO*


SÁBADOS ÀS 20:30h


PAGUE O QUANTO PUDER


INGRESSOS 30 MINUTOS ANTES DA APRESENTAÇÃO




ESPAÇO TEATRO PARABELO




Rua Desembargador Cândido da Cunha Cintra 371 PIRITUBA( Terceira travessa da rua atrás do Bradesco da Av.Mutinga. Próximo a Escola Jairo Ramos)Linhas de ônibus saindo do Terminal Pirituba: 917H


Vila Mariana/ 8008 Santa Mônica (Descer em frente ao Bradesco)




Maiores informações: teatroparabelo@yahoo.com.br


ou 8061-9336 Falar com Thalita Duarte




*(em caso de chuva não haverá espetaculo)




MERDAAAAA...!!!!





Pandora Improvisa - SADIP - 26/03

DEPARTAMENTO SOCIAL E CULTURAL DA SOCIEDADE AMIGOS DO DISTRITO DE PERUS (SADIP), EM PARCERIA COM A SUPERVISÃO DE CULTURA DA SUBPREFEITURA DE PERUS E, ASSOCIAÇÃO RUDOLF MÜLLER ORGANIZARAM O II CAFÉ LITERÁRIO DE 2009.
SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922, IMPROVISOS MODERNISTAS
POR: GRUPO PANDORA E CONVIDADOS.
DIA: 26/03/2009
LOCAL: SADIP

14 de abril de 2009

Dia 28/02, "Perus e suas lutas"



O primeiro Encontro tematico de 2009, organizado pelo Espaço de Formação e Cultura Fábrica do Conhecimento, cujo tema foi "Perus e suas lutas", dia 28/02, no Sindicato dos Trabalhadores de cimento, Rua Padre Manuel Campello, 182. Tivemos a presença do
"Grupo Pandora" e dos companheiros Tião e Mario Bortoto que falaram sobre os movimentos sociais de Perus.
Foto: Andrews Sanchez