12 de agosto de 2009

Considerações sobre a Revolta dos Perus

-->
Domingo, dia 19/07 foi o dia em que compartilhamos um pouquinho de nossas dores e delícias. Compartilhamos nossos processos.
Trocamos experiências e sorrisos.
Trocamos de forma natural, como numa conversa que você tem com alguém que se identifica e gosta, mas que não vê a tempos. Vi alegria no olhar o tempo todo. Não em sorrisos somente, mas em vontade de se fazer o que se gosta.
Houve empenho e dedicação por ambas as partes: uma- Teatro Parabelo, por receber e acolher bem os atores e o espetáculo. Outra- Grupo Pandora, em fazer um cortejo no entorno do Espaço Teatro Parabelo, e fez com essa atitude despertar os olhares por detrás das janelas e cortinas de uma tarde fria de Domingo. E com a cena chamou o público para o espetáculo.
O que ficou pra mim, foram mais que as palavras e símbolos que cada um escreveu na minha roupa: a essência de tudo o que foi vivido, compartilhado. A essência de cada um! A alegria de se fazer arte, teatro! E transmiti-la no olhar e na ação!

Comentou: Eliane Andrade, atriz, integrante do "Teatro Parabelo"

Considerações sobre a Revolta dos Perus


No último domingo assisti novamente a montagem “A Revolta dos Perus” do Grupo Pandora e fiquei encantada com a forma como esses atores-moradores contam os fatos mais importantes para a formação do seu bairro.
Através do riso conduzem o público a conhecer a história de Perus, mostrando como aqueles fatos estão intimamente ligados à história de cada um, seja pela descendência Queixada ou pela convivência constante com o lixo e o abandono.
Encanta ver a busca por uma identidade que se mostra cada vez mais evidente em cenas cheias de poesia.
Desejo que o grupo continue resistindo às dificuldades, e continue a investigação em torno da suas origens, buscando transformar a realidade em que vivemos, através da arte.

Comentou: Thalita Duarte, atriz, integrante do "Teatro Parabelo".