25 de novembro de 2010

O primeiro passo:
acreditar,
     O segundo passo:
     por em pratica,
    O proxímo:
    Não parar de andar





 .
O que é importante?
    E para que é importante?
   Qual é o melhor tipo de pretenção?

O Grupo Pandora quer fazer um teatro onde o mais importante é o próprio teatro, um teatro sem preocupação, sem regras, sem dizer que é novo, sem se prender ao velho, sem peseudismos. Enfim um teatro simples, onde o único objetivo é o espétaculo. Este é o Primeiro passo.

A História do último Poeta fala sobre a  busca artística, a dificuldade de se viver de arte e as conseqüências que estas dificuldades levam. È um texto de criação coletiva, no qual o foco é apresentações em locais públicos, o principal objetivo é a rua. “ O teatro de rua não desce até o povo, sobe até o povo” esta frase de Vianinha nos inspirou a sair das paredes das grandes salas e nos aventurarmos pelas ruas, praças e parques das cidades. O espetáculo esta em fase final de criação, mas  não existe melhor frase para descrever este novo processo do Grupo do que a de Roman Polanski que diz: “A vida anda tão absurda que é necessário voltar ao básico sobre o espírito humano. Hoje o realismo e a violência e as grandes coisas técnicas podem ser demonstradas... Mas não os sentimentos. De algum modo a emoção deixou de existir.” O Grupo busca o lúdico, as luzes, sombras, a música, o silêncio, os desenhos, as cores, o cinza, detalhes do ar e da respiração. Se existe uma palavra que define a nova montagem é "Sentimento". 

24 de novembro de 2010

O Analfabeto Político


Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.