Histórico



"O Teatro popular não desce ao povo, sobe ao povo.”
Oduvaldo Vianna Filho



Em 2018 o Grupo Pandora de Teatro comemora 14 anos de trabalho de pesquisa e criação teatral no bairro de Perus. Fundado a partir do Programa Teatro Vocacional da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, o Grupo Pandora de Teatro (integrante da Cooperativa Paulista de Teatro), desenvolve pesquisa continua e criação teatral. Atualmente desenvolve o projeto “Reminiscências”, contemplado pela 30ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo.

Realizou as montagens: “O Senhor Puntilla e seu Criado Matti” (2004) criação coletiva a partir do texto de Bertold Brecht; "A Igreja do Diabo" (2005) adaptação do texto homônimo de Machado de Assis; "Tietê, Tietê" (2006) criação coletiva a partir do texto de Alcides Nogueira; “Jesus-Homem” (2006) de Plinio Marcos, direção de Lucas Vitorino; “A Revolta dos Perus” (2007) criação coletiva sobre a história do bairro de Perus, “Canibais Vegetarianos Devoram Planta Carnívora” (2012) criação coletiva com dramaturgia de Vince Vinnus e direção de Lucas Vitorino; “Relicário de Concreto” (2013) criação coletiva com dramaturgia de Vince Vinnus e direção de Lucas Vitorino; “Jesus-Homem” (2015) criação coletiva inspirada no original de Plínio Marcos, direção de Lucas Vitorino; e “Ricardo III não terá lugar ou cenas da vida de Meierhold” (2015) de Matéi Visniec e direção de Lucas Vitorino; "Nomes para furacões" (2017) criação do Grupo Pandora de Teatro com texto e direção de Lucas Vitorino.  

Foi contemplado pelos Editais: Programa para Valorização de Iniciativas Culturais (VAI) em 2006 e 2009; Programa de Ação Cultural – ProAC de Produção de Espetáculo Inédito de Teatro da Secretaria de Estado da Cultura em 2011; Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2013 e 2014; Ocupação do Centro Cultural da Juventude em 2013, além  da 20ª e 24ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo em 2012, 2014 e 2017.


Participou dos Festivais: III Festival do Teatro Vocacional em 2007; da 3ª dição do Abril pra Cena – Festival de Teatro em 2012; Festival de Teatro de Curitiba – Mostra FRINGE 2014; 29º FESTIVALE - Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba/SP – Edição 2014 e IV Festival de Teatro Popular Jogos de Aprendizagem organizado pela Trupe de Atuadores Ói Nóis aqui Traveiz em Porto Alegre/RS.


Em parceria com o Movimento pela Reapropriação da Fábrica de Cimento Portland Perus o Grupo Pandora realizou três edições do “Ato Artístico Coletivo Cimento Perus” em 2012, 2014 e 2015, trata-se evento artístico realizado em vários locais do bairro de Perus, que contou com a participação de diversos coletivos artísticos, em prol da revitalização da Fábrica de Cimento Portland Perus e fomento a cultura no bairro.


Em 2016, dedicou-se a finalização dos projetos: “Ocupação N/O – Efemeridades de Concreto” contemplado pela 24ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo em 2014/2016 e do projeto “Grupo Pandora 10 anos - Não nascemos para ser pedra” contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2014 – Manutenção de Atividades Teatrais de Grupos e Companhias, que culminou no lançamento do livro “Efêmero Concreto – Trajetória do Grupo Pandora de Teatro”. 


Desde Fevereiro/2016 o Grupo Pandora de Teatro ocupa um espaço público ocioso que estava abandonado há seis anos e que nunca havia cumprido função social, propondo a revitalização e ressignificação do mesmo, inaugurando um novo espaço cultural no bairro de Perus: o Cine Teatro Pandora – Ocupação Artística Canhoba.